Não haverá espaço para interpretações enviesadas nem narrativas pré-estabelecidas — apenas factos. É assim que o Polígrafo África, uma extensão do Polígrafo Portugal, criado em 2018, promete actuar no panorama jornalístico dos PALOP.
O jornal Polígrafo África, uma publicação online dedicada ao fact-checking, foi lançado na terça-feira, 1 de Outubro. Esta plataforma está orientada para os cinco Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com a sua redacção central sediada em Luanda.
O anúncio foi feito na segunda-feira na voz de Maurício Vieira Dias, Director Executivo do Polígrafo África, referindo que a iniciativa para a cobertura para os países da lusofonia africana terá dinâmica semelhante à do Polígrafo de Portugal, que se dedica ao ‘fact-checking’, ou seja, à confirmação de factos e dados apresentados em discursos, sobretudo de políticos, no espaço mediático e redes sociais.
Citado pelo Outside, Maurício Vieira Dias afirmou que no Polígrafo África não haverá jornalismo monocromático, pois a realidade raramente é preta ou branca. No Polígrafo África, também não existirão narrativas pré-estabelecidas; o compromisso será, acima de tudo, com um esforço apaixonado para alcançar a verdade.
Pelo menos 20 jornalistas, espalhados por Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, devem integrar a redacção desta publicação ‘online’ nesta fase embrionária. Maurício Vieira Dias, garantiu também que a sustentabilidade financeira do projecto “está garantida” e que a sua direcção tem acordo com a Meta Platforms (dona de plataformas como o Facebook, o Instagram ou o Whatsapp).
Redacção: ola@targeting.ao