Recentemente, o Google anunciou uma alteração importante na forma como os seus domínios de pesquisa funcionam a nível global, incluindo em Angola. Com essa mudança, alguns utilizadores poderão notar uma diferença na forma como acessam a pesquisa do Google, mas a boa notícia é que, na prática, a experiência de pesquisa continuará a ser a mesma. Vamos entender melhor o que está a acontecer e como isso afecta o país.
O que está a mudar?
Historicamente, o Google tinha domínios específicos para cada país, como google.com.ao para Angola, google.com.br para o Brasil ou google.co.uk para o Reino Unido. Esses domínios foram usados durante anos para fornecer resultados de pesquisa mais relevantes para cada local, ajudando a garantir que os utilizadores encontrassem conteúdos e informações locais, como lojas, notícias e serviços.
No entanto, com o tempo, explica a empresa: “Começámos a oferecer a mesma experiência com resultados locais para todos que utilizam a pesquisa, independentemente de usarem google.com ou o ccTLD do seu país”. Ou seja, desde 2017, a gigante da tecnologia passou a mostrar resultados de pesquisa localizados com base na localização geográfica do utilizador, independentemente de qual domínio estivesse a ser usado (por exemplo, google.com ou google.com.ao). Como resultado, o Google decidiu que já não seria necessário manter domínios separados para cada país, como google.com.ao, e decidiu redireccionar o tráfego desses domínios para o domínio global google.com.
Por que o Google tomou essa decisão?
“Graças a essa melhoria, à evolução tecnológica do Google, já é possível entregar resultados locais de forma eficaz, independentemente do domínio utilizado. Os domínios em nível de país já não são necessários”, assim justifica a empresa. Anteriormente, os domínios separados eram necessários para garantir que os utilizadores vissem resultados ajustados à sua região. No entanto, com os avanços tecnológicos e a melhoria na personalização dos resultados, o Google entendeu que poderia simplificar a sua estrutura sem comprometer a experiência do utilizador.
Vale ressaltar, portanto, que, segundo a empresa, “essa mudança será implementada gradualmente ao longo dos próximos meses”, e “poderá ser solicitado a inserir novamente algumas de suas preferências de Pesquisa durante o processo”. E embora esta actualização altere o que as pessoas veem na barra de endereços do navegador, é importante observar que “ela não afectará a maneira como a Pesquisa funciona, nem mudará a maneira como lidamos com as obrigações sob as leis nacionais”, conclui a empresa.
Redacção: ola@targeting.ao