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Instagram introduz contas para adolescentes. O que vai mudar?

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Por Targeting
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O Instagram lançou um novo recurso designado “contas para adolescentes”, que promete dar aos pais um maior controlo sobre as actividades dos seus filhos na plataforma. Esta funcionalidade, que entra em fase de testes a partir desta quarta-feira no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália, é vista como um passo importante para proteger os menores de 16 anos nas redes sociais, reforçando a privacidade e segurança.

Com a introdução das contas para adolescentes, os utilizadores com menos de 16 anos passam a precisar da autorização dos pais para alterar as suas definições de privacidade. Já os jovens entre os 16 e 18 anos devem continuar a gerir as suas configurações de forma autónoma.

Além disso, o Instagram explica que a plataforma activará automaticamente a versão mais restritiva do recurso “palavras ocultas”, uma ferramenta anti-bullying, para a assegurar que os menores não sejam expostos a conteúdo sensível nos Reels.

Este novo controlo parental deverá ser usado apenas se, pelo menos, um dos pais ou tutores tiver também uma conta no Instagram, o que garante uma supervisão mais eficaz. Conforme adiantou Antigone David, Directora Global de Segurança da Meta, empresa-mãe do Instagram, esta iniciativa surge em resposta a preocupações dos pais com relação à segurança dos seus filhos. E ao contrário do que se acredita, David sublinhou que a nova função não resulta de pressões regulatórias, mas de uma estratégia proactiva por parte da Meta.

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Recentemente, Nick Clegg, Presidente de Assuntos Globais da Meta, mencionou, num evento em Londres, que muitos pais não têm tirado pleno partido das ferramentas de controlo parental oferecidas pelo Facebook e Instagram. Esta nova funcionalidade visa mudar esse cenário, com vista a oferecer aos responsáveis maior capacidade de supervisão e protecção dos jovens utilizadores.

Entretanto, o Instagram enfrenta desafios em vários países. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 40 estados intentaram uma acção judicial contra a plataforma, acusando a rede social de ser prejudicial e viciante para crianças e adolescentes. Na Europa, o Parlamento Europeu também tem vindo a discutir medidas para combater o design viciante das redes sociais, que coloca os utilizadores mais jovens em risco.

Segundo o Instagram, a funcionalidade deverá estar disponível amplamente em 2025, numa altura em que o bem-estar dos menores nas redes sociais está no centro de várias discussões governamentais e regulatórias.

Redacção: ola@targeting.ao

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