A multinacional aposta na visibilidade da F1 para impulsionar marcas como Sting Energy, Gatorade e Doritos. O valor médio de patrocínio por marca ultrapassa os 6 milhões de dólares.
A PepsiCo anunciou um acordo global de patrocínio com a Formula 1, consolidando a competição automobilística como uma das plataformas desportivas mais valiosas do ponto de vista de marketing. De acordo com dados da SponsorUnited, a F1 gerou 2,04 mil milhões de dólares em receitas de patrocínio em 2023, superando ligas como a NBA, a MLB e a NHL, e aproximando-se da NFL, que lidera com 2,5 mil milhões.
O acordo permite à PepsiCo associar várias das suas marcas a uma base global de fãs que ultrapassa os 1,6 mil milhões de espectadores, com uma comunidade activa estimada em 826 milhões. A estratégia integra-se na actual reformulação da abordagem da multinacional americana no campo do desporto e entretenimento, que, segundo uma fonte, “passa a focar-se mais em plataformas temáticas do que em marcas individuais”.
A Sting Energy, que actua actualmente em 34 mercados, incluindo Egipto, Marrocos, Índia, Paquistão, Sri Lanka e Vietname, torna-se, ao abrigo do acordo, a bebida energética oficial da F1. A expectativa é que esta aliança com uma das maiores audiências globais sirva de alavanca para acelerar o crescimento da marca.
Outras marcas do portefólio da PepsiCo também integram o pacote: a Gatorade foi anunciada como bebida desportiva oficial da F1 e terá visibilidade especial nas provas Sprint, corridas curtas disputadas em seis fins de semana da temporada, enquanto a Doritos torna-se o snack oficial da competição.
Segundo os dados de mercado, o valor médio de um acordo de patrocínio na F1 ascende aos 6,01 milhões de dólares, mais de oito vezes acima da média observada na NFL. A categoria tecnológica é, por si só, responsável por 500 milhões de dólares do total, o que demonstra o apetite por parcerias com alcance e sofisticação digital.
Redacção: ola@targeting.ao