O financiamento abrange startups e Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) angolanas no âmbito do Projecto Crescer. O montante destina-se a reforçar o acesso ao crédito e a fomentar o desenvolvimento de um ecossistema empreendedor sustentável no país.
O acordo de financiamento, a ser celebrado entre o Ministério das Finanças e o Banco Africado de Desenvolvimento (BDA), explica uma nota do CIPRA, estabelece as bases para investimentos públicos focados na promoção da empregabilidade e do empreendedorismo juvenil, de modo a contribuir significativamente para o desenvolvimento socioeconómico e a redução da pobreza em Angola.
A iniciativa foi formalizada pelo Presidente da República, João Lourenço, através do Despacho Presidencial n.º 21/25, de 16 de Janeiro, que autoriza a ministra das Finanças, Vera Daves, a negociar e assinar o acordo de financiamento, com possibilidade de subdelegação.
No centro dessa estratégia encontra-se a Digital.ao, uma plataforma com duas incubadoras tecnológicas localizadas em Luanda e Huambo. Estas incubadoras têm desempenhado um papel fundamental na transformação de ideias criativas da juventude em negócios viáveis e sustentáveis, promovendo simultaneamente a inclusão digital e o desenvolvimento económico.
Segundo a mesma nota, ao desenvolver produtos inovadores com elevado potencial de crescimento, as startups são essenciais para impulsionar o crescimento económico do país. Já as incubadoras tecnológicas, sob a supervisão do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, criam um ambiente propício para o desenvolvimento de novas empresas e o fortalecimento do ecossistema empreendedor.
O Projecto Crescer surge num momento em que o empreendedorismo jovem é visto como uma das principais alavancas para a diversificação económica de Angola. Este investimento, além de proporcionar acesso ao crédito, tem como objectivo criar empregos, capacitar jovens empreendedores e estimular a inovação tecnológica no mercado angolano.
Redacção: ola@targeting.ao
