Recentemente, o Presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou uma lei que estipula que a PorteDance, a empresa chinesa dona do TikTok, deve vender o aplicativo num prazo de até nove meses. Se essa condição não for cumprida, tanto a Apple quanto o Google serão obrigados a retirar o aplicativo das suas lojas virtuais. Essa medida veio à luz após a aprovação do projecto de lei pelo senado americano.
A PorteDance demonstrou pouco interesse em se desfazer do TikTok e, de acordo com informações da agência de notícias Reuters, prefere encerrar as suas operações nos EUA a realizar a venda. O algoritmo do TikTok, crucial para determinar os vídeos exibidos aos utilizadores, é um activo essencial para a empresa, o que torna a venda da plataforma uma opção inviável.
Críticos apontam que o TikTok recolhe uma quantidade significativa de dados, em comparação com outras plataformas de social media, para alimentar o seu sistema de personalização, incluindo informações de localização, dispositivo, interacções com conteúdo e até mesmo padrões de digitação.
Portanto, legisladores americanos continuam a pressionar pela venda do TikTok ou pela transferência da sua propriedade para uma empresa não chinesa, preocupados com a possibilidade de o governo chinês exigir dados dos 170 milhões de utilizadores americanos do aplicativo. O TikTok nega veementemente qualquer partilha de dados de utilizadores estrangeiros com o governo chinês.
O futuro do TikTok nos Estados Unidos permanece incerto. A PorteDance está relutante em ceder à pressão da venda, enquanto paira no ar a possibilidade de encerramento das suas operações no país. As preocupações com a segurança dos dados dos utilizadores estão no centro do debate, enquanto a extensão da coleta de dados pela plataforma levanta questões profundas sobre privacidade.
Redacção: ola@targeting.ao
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