A Paramount Global e a Skydance Media concluíram a fusão avaliada em 8,4 mil milhões de dólares, dando origem à Paramount Skydance Corp (PSKY). As acções da nova companhia começaram a ser negociadas desde Quinta-feira (7) na bolsa tecnológica Nasdaq, sob o símbolo PSKY, após a aprovação do acordo pela Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) no mês passado.
A autorização foi concedida pouco depois de a Paramount encerrar um processo judicial movido pelo presidente norte-americano Donald Trump, que acusava a CBS, empresa do grupo, de manipular uma entrevista à vice-presidente Kamala Harris no programa “60 Minutes”. O litígio transformara-se num entrave político à concretização do negócio.
Com a fusão, David Ellison, fundador da Skydance, assume a presidência e a função de CEO da PSKY. A nova companhia irá operar em três áreas: estúdios, distribuição directa ao consumidor e media televisiva. Em comunicado, Ellison descreveu o momento como o “Dia Um” para a nova Paramount, destacando que a prioridade será a reestruturação operacional e o reforço da criatividade.
“Os próximos meses serão definidos por uma série de esforços focados em reformular o modo como a nossa empresa opera, produz o seu conteúdo criativo e chega ao mercado”, afirmou o executivo.
O negócio foi concretizado num contexto de dificuldades para os conglomerados tradicionais de media, pressionados pela queda da audiência na televisão linear e pela migração de público e receita para plataformas de streaming. Antes do acordo, a Paramount havia registado perdas contabilísticas próximas dos 6 mil milhões de dólares relacionadas com a operação de TV por cabo.
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