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Dez anos da marca Rose Palhares: a colecção “Levelz” e um novo director criativo

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Rose Palhares comemora dez anos de carreira, tempo que coincide com os dez anos de existência da marca que carrega o seu nome. Para celebrar a ocasião, a estilista e fundadora da ROSE PALHARES reuniu na tenda da Ilha de Luanda, amigos, parceiros, clientes e imprensa, num desfile comemorativo, aproveitando para apresentar a sua nova colecção “LEVELZ”, bem como para introduzir o rapper Prodígio como novo director criativo da Rose Palhares Ready-to-Wear, numa perspectiva de expôr a marca a novas colaborações e novos segmentos na moda.

“Vamos trabalhar um pouco mais naquilo que vai ser o futuro de todos nós. É tempo de solidificarmos as nossas marcas, as nossas coisas. Acho que os espaços e as ideias que temos não devem ficar só para nós. Esta colecção foi feita com muita dedicação e muito carinho, e estou feliz por fazer parte da equipa”

Prodígio

“LEVELZ”, a primeira collab entre Rose Palhares e Prodígio enaltece e glorifica as causas e a responsabilidade social, direccionando-se a um novo nicho, dominado por empreendedores e criativos que, em virtude das suas acções, causam impacto nas diferentes comunidades.

“Foi um orgulho e uma honra apresentar esta nova colecção, que é 90% unisexo e 100% angolana. Um trabalho que prova que, afinal, é possível fazermos coisas boas no nosso país, usando os nossos recursos, sejam eles humanos ou materiais. (…) Sempre ouvi dizer que quando chegasse à primeira década tudo iria mudar, e realmente mudou. Ao longo destes anos sempre fui muito movida pela emoção do sonho de criança, mas realmente ao fim de 10 anos de carreira há coisas que nos fazem despertar desses sonhos. E o que me despertou foi a responsabilidade e a certeza que posso tudo, desde que acredite em mim.”

Rose Palhares

Entre o desfile, momento cerimonial e after work, o Targeting “fisgou” a oportunidade de colocar três questões à Rose Palhares, alinhadas com o que a marca hoje representa:

Como avalia a marca nestes 10 anos de existência?

É difícil avaliar uma marca quando fazes parte dela, principalmente quando ela carrega o teu nome. É uma marca com muita garra. Pode soar um pouco cliché, mas a marca tem muita garra, é constituída maioritariamente por mulheres e é uma marca que desde o início quis fazer diferente: gerar oportunidades de emprego, crescer com propósitos de valor sem se guiar por facilitimos. 

Foi sempre um projecto com cabeça, tronco e membros, que depois de dez anos transformou-se numa responsabilidade e, esta responsabilidade é de impactar comunidades, transformar vidas, quebrar barreiras e poder abrir caminhos para outros estilistas que vêm, sem ter medo de acordarmos a indústria têxtil angolana, por que a africana já acordou, faltamos nós. Sobretudo é uma marca que tem dado o seu contributo no sentido de se passar a mensagem de que esta indústria pode ser um dos maiores pólos financeiros de um país. 

Quais são os desafios em manter uma marca que carrega seu nome pessoal? Há a necessidade se fazer a separação de contextos ou nem por isso?

Não acho que hajam dificuldades. O que tiver de acontecer, os entraves… fazem parte do processo e, naturalmente tudo tem as suas consequências, ainda mais uma marca que carrega o meu nome. Eu não posso errar com a marca, por que o erro estará sempre ligado a mim e à marca. 

Separar é quase impossível. Escolhes os momentos em que separas através dos convites, através dos meios onde te integras, as pessoas com quem trabalhas, as colaborações que fazes, ou os teus clientes. Acho que esta é a única forma de separar. Mas depois também tenho a minha vida pessoal, que tento não expôr tanto e, aí procuro ser mais a pessoa e não tanto a marca. 

Onde pretende chegar com a marca e com o negócio nos próximos dez anos?

Queremos ser empreendedores nas áreas de negócios ligadas à indústria têxtil e principalmente pioneiros em muita coisa. Precisamos de representatividade, não só como mulheres, mas como jovens e angolanas. Gostaríamos que outras meninas e mulheres pudessem se sentir influenciadas e inspiradas. 

Com este trabalho quero muito inspirar as minhas sobrinhas, influenciar e mudar as vidas dos meus colaboradores. Nos próximos dez anos vejo a marca com presenças em muitos mais lugares e áreas, de várias maneiras, seja através do  entretenimento, marketing, do têxtil, da comunicação, da música, do teatro… Quero que a marca possa criar a sua própria comunidade e que deixe um legado que perdure por muitos e muitos anos. Nao vim aqui para brincar! 

Redacção: ola@targeting.ao

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