Apesar de registrar um lucro de 129,3 milhões de euros no primeiro semestre, a marca global de artigos desportivo teve uma queda de 25% face ao primeiros seis meses do ano anterior.
No comunicado emitido, a Puma destacou que o primeiro semestre de 2024 foi marcado por um “ambiente volátil”, onde factores como “ventos contrários cambiais persistentes, cadeias de abastecimento sob pressão e um sentimento de consumo globalmente moderado” influenciaram negativamente os resultados da empresa. Apesar deste cenário, a Puma manteve o foco nas suas iniciativas estratégicas, particularmente no aumento da notoriedade da marca nos mercados norte-americano e chinês, considerados críticos para o crescimento futuro da empresa.
As vendas da Puma cresceram 1,3%, atingindo os 4.219,6 milhões de euros até ao final de Junho. No entanto, este crescimento foi fortemente condicionado pelos impactos cambiais, que penalizaram as receitas da empresa. O resultado operacional, que mede o lucro antes de juros e impostos, também registou uma queda de 5,1% em termos homólogos, situando-se nos 276,2 milhões de euros.
O segundo trimestre do ano foi particularmente desafiador para a empresa alemã, com o lucro a cair 23,8% para 41,9 milhões de euros. Neste período, as vendas aumentaram 2,1%, atingindo os 2.117,3 milhões de euros, mas novamente o impacto cambial foi significativo, retirando cerca de 50 milhões de euros ao resultado.
Estes números reflectem as dificuldades enfrentadas pela Puma num contexto global adverso, mas a empresa assegura que continua empenhada em reforçar a sua presença nos mercados estratégicos, enquanto espera que os seus esforços tragam resultados positivos em breve.
Redacção: ola@targeting.ao
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