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Cláudia Vidal troca Grupo Arena pela Executive

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O seu percurso no mundo da comunicação começou pelas agências, em 2008, e durante os últimos 5 anos, dedicou forças a coordenar o marketing da marca que organiza as maiores feiras do país – o Grupo Arena. Cláudia Vidal de Sousa é desde o início de Setembro a nova Directora de Serviços de Clientes (costumer’s service director) da Agência Executive, e escolheu o Targeting para radiografar o passado, o presente e o futuro de uma carreira que, para ela ainda tem muito a dar.

“Apesar de conservadora, sou uma mulher pouco acomodada e gosto de desafios.”

Pode falar-nos um pouco sobre o seu percurso académico?

Nasci em 1979, em Moçambique, mais precisamente na Beira. Em 1981 fui para Portugal onde completei os meus estudos e iniciei a minha vida profissional. O meu sonho, desde pequena era ser jornalista. Contudo, aquando da escolha do curso, tomei conhecimento da Licenciatura em Comunicação Empresarial – Relações Públicas e fiquei super interessada nas disciplinas.

Foi então que concorri para a ESCS – Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa onde terminei a licenciatura em 2003.

E sobre o profissional, para além dos anos no Grupo Arena, em quais outras empresas passou e quais cargos ocupou?

Em 2004, decidi aventurar-me em Paris, cidade onde vivi por um período de 4 anos. Comecei por trabalhar na Benneton como vendedora, mas, após 1 mês tive o prazer de fazer parte da equipa do Buddha-Bar Paris. Inicialmente trabalhei no vestiário, imagina! Mal falava francês! Mas, 3 meses depois, fui convidada para trabalhar na boutique de souvenirs onde, em pouco tempo passei a ser gerente.

Trabalhar no Buddha-Bar foi uma experiência fascinante! Para além de ter aperfeiçoado o francês, por ser um local essencialmente turístico, exercitei, também, o inglês, tive a oportunidade de conhecer grandes personalidades conhecidas mundialmente, como por exemplo e, para mim as mais marcantes: Sir Paul McCartney, Janet Jackson, Will Smith, Pharrel Williams, Snoop Dog, entre muitas outras e, tive formações várias, adquiri bases comerciais e de gestão num dos melhores grupos de Hotelaria de França.

Contudo, o mundo da noite não era decididamente o meu objectivo. Tinha objectivos de crescimento profissional e pessoal bem definidos. Nesta senda, decidi regressar a Portugal em 2008 para, finalmente ganhar alguma experiência na área da comunicação.

Numa altura em que o país estava em crise consegui, como resposta a uma candidatura espontânea, ingressar na FAR – Publicidade e Comunicação, uma empresa com 15 anos no mercado e, onde, pela primeira vez tive contacto com uma agência. Esta foi mais uma experiência maravilhosa, com pessoas experientes e cheias de ideias. Infelizmente, em 2012 a empresa não conseguiu aguentar a crise e fechou.

Nessa altura foi muito difícil encontrar trabalho na área, pelo que decidi regressar a Moçambique. Um mês depois de estar em Moçambique, onde, por ocasião estava a gerir um restaurante/bar em Matola, recebi a proposta dos antigos donos da FAR Publicidade para vir para Angola e trabalhar na área de gestão e produção com eles. Aliciada pelo projecto de reabilitação e de reposicionamento do Chá de Caxinde, vim, então, em 2012 para Luanda. Posso afirmar que em cerca de 8 meses conseguimos alavancar este projecto com sucesso. Entretanto, a equipa entregou o projecto e regressou a Portugal. Nessa altura, recebi uma proposta para trabalhar na FIL-Feira Internacional de Luanda, onde estive vinculada de 2012 a 2015. Na FIL, para além da experiência profissional completei o curso de Gestão de Projectos no IPETEC – Instituto de Pesquisa, Educação e Tecnologia, Ministrado pela UCP – Universidade Católica de Petrópolis – Rio de Janeiro.

Ingressei como gestora de marketing, mais tarde fui promovida a chefe de Departamento de Feiras das províncias e, terminei este percurso, como chefe de Departamento de Marketing, até a empresa ir à falência. Estive também alguns meses na seguradora Prudencial onde, apesar de acreditar no projecto, fui contratada para a área comercial, que, não sendo a minha área de actuação, senti-me desmotivada e optei por sair.

Foi então que ingressei na agência BCentral (antiga Brandia Central e actual Equador) onde fiquei por cerca de 6 meses até receber a proposta do Bruno Albernaz, PCA do Grupo Arena, para dirigir o Departamento de Marketing do grupo. Em 2015 iniciei o meu percurso, neste grupo, constituído por 4 empresas em Angola: a It’s Brand, Beline, Eventos Arena, It’s Us e, em Portugal e a Betabrend.

Trabalhar no Grupo Arena foi apaixonante. Cresci e vi a empresa crescer. Dediquei 5 anos da minha vida com amor à camisola e, sinceramente, é gratificante perceber que, actualmente, o que o Grupo Arena consegue fazer, tem, também, muito de mim.

Quais eram os seus principais desafios enquanto coordenadora de marketing de uma empresa que organiza as maiores feiras de negócio do país?

Realizar eventos de qualidade não é tarefa fácil. Requer muito espírito de compromisso, a melhor colaboração, rigor e persistência. Estes foram, sempre os valores que a direcção da Arena e, eu, enquanto directora de marketing sempre incutimos na equipa e em todas as nossas estratégias.

Sempre que terminava um projecto já estávamos a pensar nos próximos passos, quais as novas iniciativas e formas diferentes de fazer mais e melhor.

De forma resumida acho que o meu (nosso) maior desafio foi sempre conseguir superar o sucesso de cada projecto entregue.

A que se deve este retorno para o mundo das Agências? O que significa essa nova etapa na sua carreira?

Este retorno ao mundo das agências deve-se, sobretudo, ao querer aprender ainda mais. Com isto, não quero dizer que não aprendia todos os dias nas empresas por onde passei.

Mas, sabemos, que, com o passar do tempo temos tendência a cair numa certa rotina, cheguei a um ponto onde percebi que, tinha que sair da minha área de conforto e reaprender, seja novos procedimentos, nomenclaturas, estratégias…enfim…

Apesar de conservadora, sou uma mulher pouco acomodada e gosto de desafios.

Deixa-me dizer-te que, por ocasião desta vontade de mudança eis que surgiram várias alternativas e propostas, todas elas bastante motivadoras.

Porquê a Executive? Foi uma decisão sua ou aceitou um “chamado” expresso da Agência?

As decisões foram, todas elas, bastante difíceis: desde a saída do Grupo Arena, à escolha do novo caminho, pois todos me pareceram interessantes e desafiantes.

Optei pela Executive, sobretudo, pelos anos que tem no mercado e a oportunidade de trabalhar, directamente com um grupo de profissionais experientes e, portanto, acreditar que será um intercâmbio proveitoso de conhecimentos.

Vai para assumir um sector de muita exigência, numa das maiores Agências do país… Foram lhe pedidas acções importantes que impactam o dia-a-dia da Executive? Se sim, quais?

Todos os dias têm sido desafiantes. O trabalho na Executive não pára e a exigência na qualidade dos trabalhos faz parte da filosofia da equipa.

A Executive lançou-me a missão de trazer um pouco de mim, energia e entrega e, o desafio de ajudar a consolidar e crescer esta empresa com 30 anos de mercado. Estou, neste momento, a passar por uma fase, sobretudo, de absorção de conteúdos e metodologias e também de observação, pois, para melhorar, temos primeiro de observar e, para corrigir temos de conhecer, não é isso? Caso para dizer: prognósticos, só depois do jogo!

Quais são as suas aspirações a médio/longo prazo nesta nova função?

Crescer e fazer crescer!

Alguma informação que gostaria de adicionar?

Agradecer a todas as equipas com quem tive a oportunidade de trabalhar directa ou indirectamente: aos meus mentores, colaboradores, parceiros profissionais.

Agradecer às empresas que me deram oportunidade de trabalhar, mas, por vários motivos tive que recusar, mas, que desejo todo o sucesso do mundo: nada acontece por acaso!

E, agradecer à equipa da Executive pela simpática recepção e oportunidade de unir as minhas ideias.

E, claro, obrigada a toda equipa do Targeting pelo reconhecimento!

Redacção: ola@targeting.ao

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