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Gizela Carvalho assume Direcção de Capital Humano do Grupo Unisaúde

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Gizela Carvalho é, desde Abril último, a nova Directora de Capital Humano do Grupo Unisaúde, estando sob sua responsabilidade a gestão de Recursos Humanos das três empresas do grupo especializado no ecossistema de saúde (Unisaúde Gestão, Unisaúde Clínicas e Unisaúde Seguros).

Licenciada em Psicologia pela Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias de Lisboa, e com um percurso sólido no universo dos Recursos Humanos, Gizela Carvalho iniciou a sua carreira nesta área pela Consultora Coutinho Neto & Orey. Seguiram-se depois passagens pelo Luanda Medical Center, Candando, Conticash e KPMG. Nos últimos 4 anos foi Directora de Recursos Humanos da NCR Angola.

Em conversa com o TARGETING, a agora responsável pelos Recursos Humanos do Grupo Unisaúde, fala da visão, dos novos desafios, expectativas, bem como dos objectivos estratégicos da gestão do Capital Humano nas três empresas pertencentes ao grupo.

Regressa a um segmento que já conhece. Quais são as suas expectativas neste novo desafio?

É verdade, regresso a um segmento que já tive a oportunidade de trabalhar há alguns anos, apesar que, desta vez, este novo desafio traz consigo a vertente da seguradora que para mim é algo novo.  No entanto, as expectativas são altas e sempre com o objectivo de agregar valor à empresa, aos seus colaboradores e proporcionar o meu crescimento pessoal e profissional.

O que lhe foi proposto em termos de desafios futuros?

A Unisaúde tem crescido imenso e como todas as empresas que têm o foco no seu crescimento, reconhece que não o conseguirá alcançar sem que tenha todo o seu Capital Humano focado no mesmo objectivo. Este foi o principal motivo da minha contratação. Tenho a responsabilidade de implementar um RH mais estratégico para o Grupo Unisaúde.

Por quê a Unisaúde e como justifica a sua saída da NCR Angola?

Na realidade foi uma coincidência. No último trimestre do ano passado comecei a pensar em fazer uma pequena pausa na carreira para investir no meu desenvolvimento pessoal, fazer algumas formações e/ou pós-graduações, coisas que seriam complicadas de se fazer estando a trabalhar a tempo inteiro. Defini também que, provavelmente, aconteceria no decorrer do 1º trimestre de 2024. Sem qualquer pressão surgiu a oportunidade do desafio na Unisaúde e cá estou.

Chega para assumir a função a nível do Grupo Unisaúde ou apenas uma unidade específica?

Na realidade a função que ocupo é para o Grupo Unisaúde que é composto por três empresas: Unisaúde Gestão, Unisaúde Seguros e Unisaúde Clínicas.

Qual é a visão do Grupo Unisaúde no que diz respeito ao tema gestão de Capital Humano e como ela se encaixa com a sua?

O facto da Administração do Grupo Unisaúde ter investido na contratação de um quadro sénior para trabalhar o seu activo mais importante (Capital Humano) é um indicador bastante positivo. A empresa e eu estamos focados no desenvolvimento dos nossos colaboradores. Queremos trazer boas práticas internacionais e adaptá-las à nossa realidade. Desta forma, teremos um maior índice de motivação, reconhecimento e sentimento de pertença, aumentando significativamente a produtividade dos nossos colaboradores.

Nós, os profissionais de RH, somos mais do que um sector administrativo ou de pagamento de salários. Muitas vezes somos psicólogos, advogados e amigos dos nossos colegas. Somos acima de tudo, ou deveríamos ser, a ponte entre a organização e os colaboradores.

Gizela Carvalho assume Direcção de Capital Humano do Grupo Unisaúde

Existem diferenças na gestão do Capital Humano nos diferentes segmentos em que já actuou? Pode enumerar as principais?

Sim, existem diferenças. Os planos estratégicos das organizações são diferentes, logo, as empresas podem estar mais ou menos predispostas a investir no seu Capital Humano.

Já trabalhei em empresas em que o foco era ter uma área de desenvolvimento forte, planos de recrutamento bem definido, planos de formação, avaliação de desempenho ajustada à sua realidade, política remuneratória e de benefícios mais justas, tendo em conta as competências, etc. Outras mais focadas nos resultados e com muito pouca visão nas pessoas, umas com políticas bem definidas outras não. Mas percebo claramente que nas empresas em que na sua estratégia não envolve o desenvolvimento das pessoas, têm como consequência uma maior rotatividade, um clima organizacional pouco saudável, o que resulta numa fraca performance dos colaboradores.

Como acha que as suas experiências passadas lhe poderão ajudar no desempenho desta nova função da melhor forma?

Na realidade o que me tem ajudado sempre, e acredito que não será diferente no Grupo Unisaúde, é o facto de ter um propósito. Gosto muito do que faço, digo muitas vezes que eu nasci para ser RH porque “gosto de pessoas”.

Para ser bem-sucedida na função, tenho de conhecer bem o negócio, conhecer bem os colaboradores e as suas reais necessidades, fazer o correcto diagnóstico de “desenvolvimento” e acompanhá-los na sua evolução. Tudo o que vier a mais será fantástico. 

Fotografias: Joaquim Carlos

Redacção: ola@targeting.ao

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