A privatização parcial do Banco de Fomento Angola (BFA), estimada em cerca de 30% do capital, está prevista para ocorrer entre a primeira e a última semana de Setembro, conforme noticiou o Jornal de Angola.
A operação será realizada por meio de uma Oferta Pública Inicial (OPI), processo que se insere no quadro do programa de privatizações do governo angolano (ProPriv), em vigor entre 2023 e 2026. A medida representa uma abertura significativa do sector bancário à participação privada e ao mercado de capitais.
Do lado institucional, o banco espanhol CaixaBank, que controla o Banco BPI, detentor de 48,1% do BFA, declarou estar disposto a colaborar com o governo angolano para viabilizar a oferta pública, conforme havia noticiado a Reuters.
A participação detida é indirecta, via BPI; por sua vez, a maioria estatal (51,9%) é gerida através da UNITEL. Além da discussão sobre os detalhes da OPI, fontes indicam que o BPI já seleccionou assessores para o processo e mantém a expectativa de concluir a privatização ao longo de 2025.
Se concretizado dentro do calendário anunciado, o processo representará um marco na evolução do mercado de capitais angolano, ao oferecer aos investidores uma participação directa no principal banco comercial do país.
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