A informação foi avançada pelo CEO da empresa, Sérgio Lopes, durante a participação da tecnológica no ANGOTIC 2025, que decorreu em Luanda, no Centro de Convenções de Talatona.
Para este ano, a empresa prevê chegar aos 26 milhões de euros. A meta é sustentada por uma estratégia de reorganização interna e expansão, que inclui a aposta em novos mercados da região e o reforço da presença nos sectores considerados estratégicos para o crescimento económico do país, como banca, seguros e Oil & Gas.
De acordo com Sérgio Lopes, a abordagem da New Cognito está “alinhada com o contexto macroeconómico e social de Angola”, numa altura em que a digitalização e a eficiência operacional ganham centralidade na agenda das empresas. “Queremos crescer de forma sustentada e significativa nos sectores críticos, posicionando-nos como uma referência regional”, afirmou.
Um dos pilares da estratégia está no domínio da gestão de dados, segmento que, segundo o CEO, deverá absorver cerca de 40% dos investimentos em Tecnologias de Informação em Angola nos próximos anos. Só nesta área, a New Cognito espera gerar receitas anuais na ordem dos 10 milhões de euros.
Com uma actuação centrada na Cibersegurança, Infra-estruturas TIC, Transformação Digital e Inteligência Artificial, a empresa quer tornar-se um parceiro estratégico das instituições financeiras, particularmente no cumprimento das exigências do Banco Nacional de Angola em matéria de Auditoria à Qualidade de Dados (AQD). Para tal, garante dispor de competências e recursos para apoiar as instituições no alinhamento com os padrões internacionais de governação e segurança da informação.
A New Cognito vê também potencial de crescimento noutros sectores da economia, como a saúde e a agricultura, onde acredita que a tecnologia pode desempenhar um papel relevante na promoção da sustentabilidade e no uso eficiente dos recursos naturais.
Apesar do crescimento do sector financeiro em matéria de segurança digital, o CEO da empresa considera que, no geral, o tecido empresarial angolano ainda apresenta fragilidades. “Muitas organizações limitam-se a antivírus e firewalls. É preciso que os líderes entendam o impacto real de um ataque cibernético, não só na continuidade do negócio, mas na reputação da empresa. A cibersegurança deve ser uma prioridade orçamental”, alertou.
Redacção: ola@targeting.ao