A Volkswagen lançou um modelo de subscrição que permite desbloquear todos os recursos de potência dos seus veículos eléctricos ID.3 Pro e Pro S, sendo que os utilizadores interessados em aproveitar os 170 kW (231 cv) e os 310 Nm de binário completos terão de pagar uma taxa mensal.
Sem a subscrição, os veículos funcionam com potência reduzida, de 150 kW (204 cv) e 265 Nm de binário. A fabricante alemã esclareceu que os proprietários não precisam informar as seguradoras sobre a activação da funcionalidade completa, uma vez que os carros são registados com base na potência máxima do motor.
A Volkswagen disponibiliza um período de teste gratuito de um mês. Após esse prazo, é cobrada a subscrição mensal, havendo também a opção de pagamento único. A empresa garante que esta actualização não afecta a autonomia dos veículos, que se mantém em 386 quilómetros WLTP para o ID.3 Pro e 565 quilómetros para o Pro S.
O modelo da Volkswagen reflecte uma tendência crescente na indústria, em que os construtores automóveis exploram subscrições digitais como forma de rentabilizar funcionalidades adicionais e gerar novas fontes de receita.
Recorde-se que a Tesla, no mercado europeu, oferece um pacote de conectividade Premium, com custo mensal de 10 euros, que inclui funcionalidades como mapas em tempo real e alertas de radares, enquanto nos Estados Unidos os serviços de condução autónoma também estão disponíveis por subscrição.
A Mercedes-Benz dispõe de um catálogo de “extras digitais”, que abrange controlo de funções via smartphone, geolocalização, navegação dinâmica e medidas de segurança para alertar o proprietário em caso de roubo ou dano. A BMW, em 2022, testou um plano mensal que desbloqueava recursos como bancos aquecidos, mas retirou a oferta devido a críticas de clientes.
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